Gabriel Antão, Pedro Costa e Os Músicos do Tejo fecham em grande o Cistermúsica

Festival de Música de Alcobaça encerra a sua 22ª edição ainda com um Jantar de Gala que decorrerá no Museu do Vinho de Alcobaça com o sugestivo tema “Sinfonia de Sabores – O verão visitado entre a serra e o mar”

Os Músicos do Tejo

Serão vários os pontos de interesse para o próximo e derradeiro fim de semana da atual edição do Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça: a começar pelo primeiro Recital de Trombone e Piano de Gabriel Antão e Pedro Costa, Vencedores do Concurso Internacional de Interpretação do Estoril em 2013, que terá lugar no Museu do Vinho de Alcobaça, sexta-feira, dia 25 de julho, às 19h00, atuação que antecederá um inédito Jantar de Gala do festival sob o sugestivo título “Sinfonia de Sabores – O verão visitado entre a serra e o mar”, iniciativa aberta ao público mediante inscrições prévias e cujo preço (€20) inclui igualmente o acesso ao espetáculo anterior.

Um dia mais tarde, sábado, 26 de julho, às 21h30, Gabriel Antão e Pedro Costa viajam até à Igreja Matriz de São Martinho do Porto para repetir o programa da noite anterior, composto por obras de G.P. Telemann, Maurice Ravel, Stjepan Sulek e Modest Mussorgsky, num concerto desta vez com entrada livre e que será o último da habitual aposta do festival em descentralizar a sua oferta na região que este ano voltou a oferecer perto de uma dezena de propostas em locais como Cós, Capuchos, Chiqueda, Évora de Alcobaça, Pataias, Nazaré, além da localidade já referida.

Finalmente, domingo, dia 27 de julho, às 18h00, o festival terá mais um dos seus grandes finais no Cine-Teatro de Alcobaça – João d’Oliva Monteiro que acolherá em palco Os Músicos do Tejo e a Ópera “Il Mondo della Luna”, um “Drama Giocoso em três atos” com música da autoria de Pedro António Avondano, o mais importante compositor de música instrumental em Portugal na segunda metade do século XVIII, e libreto do veneziano Carlo Goldoni.

Este espetáculo de encerramento do Cistermúsica contará também com a direção musical de Marcos Magalhães e coordenação geral de Marta Araújo, ambos fundadores e líderes daquele que constitui um novo projeto musical no campo da música antiga, o qual, desde 2005, ano da sua estreia, já produziu três óperas apresentando-se em inúmeros concertos no país e no estrangeiro.